A chuva varreu o silêncio da escuridão.
Agora a luz chega. Reflete. Brinca. Faz graça.
Não deixa em paz estas águas sossegadas.
Sobre elas, apenas palavras impronunciadas.
29 de maio de 2008
26 de maio de 2008
21 de maio de 2008
Dúvida cega.
Pela primeira vez na vida estou com receio de ver um filme.
E não é um filme qualquer, é o novo do Fernando Meirelles, Ensaio Sobre a Cegueira, que abriu o 61º Festival de Cannes.
Vibrei quando o filme foi anunciado e acompanhei o blog de produção do Meirelles desde o instante em que foi criado, aguardando ansiosamente por cada novo texto. Por esse e outros motivos, tenho a certeza de que o filme é brilhante, com direção cuidadosa e fotografia e atuações já batendo na porta do Oscar.
No entanto, o filme é a adaptação da genial obra de José Saramago, que está no topo da minha lista de livros favoritos – até agora. Engraçado, pois sempre gostei de assistir filmes que são adaptações de obras literárias, apreciando, principalmente, o trabalho dos roteiristas.
Só que ainda não consigo conceber a idéia de substituir os personagens que criei em minha mente por atores hollywoodianos. Não quero trocar a minha “mulher do médico”, de pele morena esbranquiçada, cabelo escuro e curto, por Julianne Moore, ruiva e cheia de sardas. Ou ainda o próprio “médico”, doutor experiente, com cabelos grisalhos e voz rouca, pela jovialidade de Mark Ruffalo.
São excelentes artistas, sem dúvida. Mas não são os personagens-sem-nome que o Saramago me estimulou a construir.
O bom de tudo isso é que o filme só estréia por aqui em setembro. Até lá, após reler mais uma vez o livro, considerarei a possibilidade de assistí-lo.
Agora, depois de compartilhar meu aflito, fica irônico lembrar que ao terminar o livro pela primeira vez, falei pra mim mesmo “isso daria um puta filme!”
E não é um filme qualquer, é o novo do Fernando Meirelles, Ensaio Sobre a Cegueira, que abriu o 61º Festival de Cannes.
Vibrei quando o filme foi anunciado e acompanhei o blog de produção do Meirelles desde o instante em que foi criado, aguardando ansiosamente por cada novo texto. Por esse e outros motivos, tenho a certeza de que o filme é brilhante, com direção cuidadosa e fotografia e atuações já batendo na porta do Oscar.
No entanto, o filme é a adaptação da genial obra de José Saramago, que está no topo da minha lista de livros favoritos – até agora. Engraçado, pois sempre gostei de assistir filmes que são adaptações de obras literárias, apreciando, principalmente, o trabalho dos roteiristas.
Só que ainda não consigo conceber a idéia de substituir os personagens que criei em minha mente por atores hollywoodianos. Não quero trocar a minha “mulher do médico”, de pele morena esbranquiçada, cabelo escuro e curto, por Julianne Moore, ruiva e cheia de sardas. Ou ainda o próprio “médico”, doutor experiente, com cabelos grisalhos e voz rouca, pela jovialidade de Mark Ruffalo.
São excelentes artistas, sem dúvida. Mas não são os personagens-sem-nome que o Saramago me estimulou a construir.
O bom de tudo isso é que o filme só estréia por aqui em setembro. Até lá, após reler mais uma vez o livro, considerarei a possibilidade de assistí-lo.
Agora, depois de compartilhar meu aflito, fica irônico lembrar que ao terminar o livro pela primeira vez, falei pra mim mesmo “isso daria um puta filme!”
19 de maio de 2008
Imagens que roubam nossas palavras.
Sou fascinado pelas palavras e ponto.
Mas não nego que o design, a fotografia e toda e qualquer forma de expressão visual também me seduzem (sou um viciado em cinema, afinal).
O fato é que as imagens me emocionam; elas convidam meu olhar para uma viagem com destino à apreciação, à contemplação e, claro, à reflexão. Para mim, é uma das maneiras mais agradáveis de escapar da realidade (as melhores coisas são feitas para isso mesmo).
Mas não nego que o design, a fotografia e toda e qualquer forma de expressão visual também me seduzem (sou um viciado em cinema, afinal).
O fato é que as imagens me emocionam; elas convidam meu olhar para uma viagem com destino à apreciação, à contemplação e, claro, à reflexão. Para mim, é uma das maneiras mais agradáveis de escapar da realidade (as melhores coisas são feitas para isso mesmo).
Não à toa, postei textos baseados em fotos, como este abaixo. Um exercício muito interessante de leitura e interpretação da imagem, que permite inúmeras possibilidades textuais.
Mas escrevo tudo isso, pois um amigo me indicou um site que merece ser divulgado (caso ainda não o conheça). O FFFFOUND! é um espaço para quem quer compartilhar imagens, divulgar trabalhos e buscar inspiração.
A cada imagem que você clica, dezenas de outras aparecem, uma mais fantástica e divertida que a outra. É visitar e se surpreender com a criatividade humana.
E se você conhece algum site inspirador e imperdível, compartilhe. Deixe um comentário.
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