30 de abril de 2008

O mundo é uma pequena criança no escuro; brincando, sonhando.
E a minha mente está no mesmo lugar que sempre esteve; sonhando, brincando.

Foto de Ana Carolina Rodrigues

29 de abril de 2008

Uma homenagem aos títulos invejosos, que adorariam ser textos compridos, bem estruturados, cheios de palavras, parágrafos, espaçamentos e muitos etc.

sentir sem sentido

A vida é uma longa música.
Escondida numa floresta de pedras e luzes.
O som que salta de grandes pés descalços, não pede licença a orelhas atentas.
Acorde - disse a menina -, acorde que a noite está caindo.
E a noite cai e pesa e esmaga.

Que música é essa que não faz sentido?

27 de abril de 2008

Writing to Reach You

Num primeiro momento, pensei em escrever um texto contando o quanto sou fã da banda Travis. Expressar o quanto a poesia de Francis Healy, já há oito anos, me é inspiradora e o quanto ela influenciou minha vida neste período. Pode soar exagero, mas garanto que não é (e quem me conhece sabe disso). Mas percebi que esse papo de fã é muito chato.

Por este motivo, a única maneira de falar da banda sem cair na pieguice é deixar que ela fale por si. O poema abaixo traz o conceito do segundo (e meu favorito) álbum da banda. Já o vídeo é fruto de sua última obra, que fará um ano no próximo dia sete, The Boy With No Name.

Com vocês, um pouco da arte e da poesia de Francis Healy e companhia.


The Man Who

People ask me “who are you?”
I am me or me am I
Even after I reply
“The man who.”
“The man who what?”
“Who What?” Just who.”
“I´d rather leave that up to you.”
“oh”, they say and walk away.
People ask “Then who am I?”
“How should I know?” I reply
“You are you” I suppose
“but could be him or them or those.”
“Or just me wearing different clothes”
“Oh”, they say and walk on by.
Francis Healy


3 Times and You Lose

Quem gostou e quiser conhecer mais a banda Travis, deixe aqui seu comentário ou visite o site oficial.

24 de abril de 2008

Atordoado, não encontrou equilíbrio e caiu.
O amor passou-lhe uma rasteira.

Foto de Ana Carolina Rodrigues

Lembranças no guardanapo.

Depois do almoço bate uma saudade.
Saudade de casa, do ontem, da infância.
Do tempo em que comida não tinha trans, nem gens, nem quê?
Uma vida boa: dinheiro crescia em árvore, palhaço dava medo e a felicidade estava ali, sentada na janela, acenando para o vento com as pernas.
Depois do almoço bate mesmo uma saudade.
Seria a comida? Ou a preguiça em digerir o presente?

Uma dica ou só algumas palavras?

Não deixe o aquecimento global derreter sua consciência. Recicle.